Avisos:

A Banda de Amarante vai apresentar-se em Peroselo, Penafiel, para a festa em honra da Nª Srª da Visitação, no próximo dia 7 -- VI Estágio de Verão e Curso de Aperfeiçoamento de Sopros e Percussão (este ano com o maestro José Rafael Pascual Vilaplana) de 19 a 23 de Agosto -- Banda Musical de Amarante - Vencedora do 1º Prémio/III Escalão do IV Concurso Internacional Ateneu Artístico Vilafranquense e Prémio Tauromaquia

domingo, 14 de junho de 2009

Corpus Christi 2009

Eis-nos de novo na rua. Após várias festas à chuva, vento, até mesmo neve, finalmente Sol. Na passada Quinta-Feira, 11 de Junho, feriado do Corpo de Deus, esperava-nos um tempo quente de primavera, quase estival. Estava na hora de voltar à rua, para brindar a cidade com o nosso serviço filarmónico. Ainda há poucos dias decorrera o marasmo das Festas da Cidade, e voltaríamos agora para um pequeno encore do que houvera sido.

Simples e eficaz. As 14 horas, a Banda Musical de Amarante, agora a "solo", desfilava desde sta. Luzia até S. Gonçalo, prestando as devidas honras ao mosteiro de nosso padroeiro. Prosseguir-se-ia até ao largo de António Cândido (Arquinho), de onde se retomaria o desfile musical, que desaguaria na imponente igreja. Algum tempo para os músicos descansarem, pouco, pois aproximava-se a hora do concerto. No bar ao largo do mosteiro, os músicos puderam refrescar-se face ao intenso calor, relaxar um pouco e debelar qualquer necessidade. Chegava finalmente a hora do concerto. Subiu-se ao coreto e, tocando e assobiando inclusivé, ofereceu-se ao público mais uma hora de entretenimento, arte e cor, tal como os músicos têm lutado para dar. O gozo não se gastara todo nas festas do passado fim-de-semana e cada obra parecia a estrear. As memórias dos músicos certamente repescavam a alma empreendida naquelas tardes e noite algo frias das Festas da Cidade em que se intrepretara cada peça com o coração no sopro e/ou na batida. Esta tarde não foi excepção. Porque somos a Banda Musical de Amarante, construindo o nosso presente, que ficará como passado de orgulho, lutando sempre por um grande futuro, não de cada músico, mas do grupo, da Instituição. Porque somos seres superiores, possuidores de uma capacidade evoluída de comunicação que penetra nas almas espectadoras, transmitindo-lhes sentimentos que nós próprios criamos e transpomos para os nossos instrumentos, cada vez que envergamos a camisa com o nosso pendão ao peito, de letras escarlate referenciando, quem nós somos, de onde vimos e onde pertencemos. Porque somos Amarante.

Unamo-nos sempre, como fizemos nestas festividades que ocorreram, como é necessário nesta Instituição que, relembremos, está a crescer do que foi um zero, mas que vai ganhando asas. Unamo-nos pelos laços que temos, de irmãos, de equipa, de muitos num só, que sabem comunicar a linguagem briosa musical de Amarante.

Foi durante uma hora que, em relaxamento mais uma vez, se fez a espera para a recta final da festa - a procissão. Depois do concerto, com interacção com o grupo de bombos da festa à mistura, sairia uma hora depois a procissão, conseguindo contrariar a etempérie meteorológica impeditiva do ano de 2008.

Findou-se assim esta festa. Três saídas desde Sábado dia 6 até à Quinta-Feira seguinte. Vamos voltar ao nosso núcleo, conversar e preparar os novos desafios que estão a saír quentinhos do forno, para ultrapassarmos e provarmos a nós próprios, todos os dias, o que significa fazer parte dos "Barbas Brancas" de Amarante. Estejam atentos aos avisos para estas semanas subsequentes.

Fica, por último, o programa do concerto:
Consuelo Císcar, Ferrer Ferran
Guilherme Tell, Gioacchino Rossini
Fate of the Gods, Steven Reinecke
Xutos Medley, arr.: Luís Cardoso
Canções da Tradição, Luís Cardoso

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